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Comunidades Urbanas Fase II | Bengo

2021

Caxito - Bengo | Angola

O Projeto Comunidades Urbanas foi contratado no ano de 2011 pela Incorporadora israelense Kora Angola a partir do Programa Nacional de Urbanismo e Habitação de Angola (PNHU) para conceituação e proposição de 13 Planos de Urbanização (Masterplans) em diferentes províncias em Angola somando a provisão de 40.000 unidades habitacionais, elaboração de seis tipologias arquitetônicas, projetos preliminares de Equipamentos Institucionais, inserção de equipamentos institucionais, bem como definição de infraestrutura urbana e áreas verdes, como parques e praças, com área total de 10.200.000 m² (1.020 ha). Em janeiro de 2021, foi contratada a Fase 2 do Projeto, contendo três Masterplans que somam a provisão de mais 5.000 moradias, área total de 893.511 m².

Dentro do Masterplan de cada uma das 16 localidades contratadas foram elaborados: (i) estudos de macrodrenagem; (ii) proposição do sistema viário; (iii) locação das moradias; (iv) locação de serviços urbanos de esgoto e água; (v) locação dos equipamentos institucionais de saúde, educação e segurança; (vi) proposição áreas de lazer como parques e praças; (vii) desenho urbano e paisagismo geral; (viii) estudos de detalhamento de mobiliário, toponímia e cores das moradias.
A província de Bengo, ao norte do país, conta com uma superfície de 31.371 km² e população estimada em torno de 396.746 habitantes. A capital da província é Caxito, cidade localizada a 60 km de Luanda, e margeada pelo Rio Dande.
O clima da região é identificado como tropical seco, se apresentando como semiárido e árido, com temperaturas médias elevadas (oscilando entre 24° e 28° durante o ano) e chuvas abundantes no período compreendido entre os meses de dezembro e abril, deixando áreas próximas a rios submersas.

A localidade contará com 1000 unidades habitacionais, áreas institucionais e de lazer, assim como de comércio e serviços.

O projeto considerou o espaço físico derivado da construção da habitação, imprimindo sentido de vizinhança e comunidade, colocando a moradia em conjunto das ruas, atividades de comércio e serviços institucionais, áreas de lazer e paisagens, que somados, compõe o sentido de viver na cidade. A formação dessa “comunidade urbana” trabalhou a dimensão da sustentabilidade em dois níveis.

Ao concentrar um conjunto ordenado, possibilitou a otimização das redes (saneamento, comunicação, energia) e garantiu a densidade necessária à sua eficiência econômica; e ao promover um conjunto diversificado - “módulos de comunidades”, permitiu o menor consumo de energia vital no desempenho das atividades de rotina dos seus moradores, ambos em conformidade com as condicionantes ambientais geraram como resultado diferentes desenhos de ocupação do território. Aproximou as funções de habitação, trabalho e lazer garantindo menores deslocamentos - economia de tempo - acesso fácil às demandas de todo citadino.

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